Democracia e Participação em Angola: Ganhos, desafios e perspectivas
Democracia e Participação em Angola: Ganhos, desafios e perspectivas.
A próxima semana será seguramente a mais significativa do mês d Janeiro.
È que pela mão a Conferencia Episcopal de Angola e São Tomé e do Centro cultural Mosaico, diversos quadrantes da sociedade angolana, reflectem e discutem os desafios da construção de uma democracia, realmente, participativa nesta Angola que se renova.
Este encontro regular tem o condão de protagonizar um debate e troca de experiências entre Luanda, o litoral e o interior profundo de Angola com o concurso de representantes de todas as dioceses.
Outro aspecto positivo são as intervenções transcritas em livro que depois podem ser utilizadas como verdadeiros manuais, quais testemunhos vivos das varias vivências e contextos por que passa o nosso país. Por estes e outros aspectos a IV semana social nacional é por si só um acontecimento de transcendental importância.
É sempre um desafio abordar um tema sensível como os preceitos e fundamentos da democracia, num contexto em que “vozes de mau agoiro”, segundo, os críticos, apodam o poder de fazer pouco para uma democracia de facto em Angola.
Mas do outro lado da barricada, entendidos na matéria dizem que estamos perante uma democracia “ à angolana”, com conceitos e passos próprios e um aprendizado que leva anos para se chegar a excelência de outros países e cenários.
Mas afinal como garantir que em democracia a participação do cidadão seja notada? Será que tal acontece só no aceno hábil dos políticos em época eleitoral? Podemos, como cidadãos, exercitar todos os dias a democracia? Que papel tem o cristão na caminhada que se constrói para uma democracia participativa?
Como sabiamente recordou esta semana o Bispo do Uíge, Dom Emílio Sumbelelo, deve-se acabar com o “divórcio” entre cristãos e a participação ma vida pública. Mas como harmonizar os dois pólos? Como perceber o “ Cristão e a participação na vida público-política”?
Outro sim será a intervenção de varias figuras que animam a igreja, a sociedade civil e acima de tudo as universidades, onde se forja o novo pensamento dos quadros de futuro em Angola.
Os debates vão desde a nova constituição, ao poder local, passando ainda pelo orçamento geral do estado, a justiça e democracia, entre outros temas não menos importantes.
Destaque ainda para um naipe de convidados do estrangeiro que com a sabedoria poderão empresar experiências aos angolanos.
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